quarta-feira, 31 de dezembro de 2008




















Nash Metropolitan de 1954

Estranho no ninho

A década de 1950 é sempre lembrada como a ápice da estra-
vagância no estilo de vida americano, talvez a fase áurea dos
valores daquela sociedade. As casas de subúrbio como símbolos
da reviralizada vida em família, a jovem rebeldia do rock'n'rol,
a divulgação maciça mundo afora, pelos filmes e pela recém-che-
gada televisão, da opulência económina e cultural do país, ainda
mais forte após a vitória na Segunda Guerra Mundial.
Entre tantas novidades da época, claro, os carros também
refletiam o alto astral da cultura local. Eram grandes, cheios de
cromados e de barbatanas. Só mesmo os anos 50 poderiam pro-
duzir automóveis como o Bel Air de 1955 a 1957 e o Cadillac
Eldorado de 1959. Claro que também foi nessa época que o
Corvette e o Thuderbird surgiram, mas essas são as excepções
esportivas que justificam a regra da preferência americana
por carrões familiares até então.
Por tudo isto é que o Metropolitan criado pela Nash chama-
va tanto a atenção na paisagem do EUA durante aqueles anos
dourados. Já havia importadores europeus pelas ruas do país,
mas eram veículos focados na economia de recursos. O melhor
exemplo era o Volkswagen Beetle, nome do Fuscas nos EUA,
que vendeu até bem nas terras di Tio Sam. E por falar no lado
de lá do Atlântico o pequeno Nash também era europeu, fabri-
cado na Inglaterra pela Austin.
Mesmo sem ter uma carreira no cinema como o Herbie, de
Se meu Fusca falasse, o minúsculo Metropolitan também era um
carrinho de charme inconfundível. Bem menor até que o Beetle
3,78 metros - e com apenas dois lugares, há quem o chame de
primeiro subcompacto da América. Como um brinquedo, seu
desenho era semelhante aos grandalhões locais,mas era uma
versão infantilizada que dava aquela vontade de sorrir por onde
passava. E não é que as linhas combinavam perfeitamente com
o restante da linha Nash? Até estepe sobre o pára-choques
traseiro ele tinha.
Lançado em Março de 1954, logo passou a ser apelidado
de Met, a exemplo do museu nova-iorquino. O modelo chegava
num ano especial: em Maio a Nash se unia á Hudson para formar
a American Motors Corporation, que seria o quarto maior fabri-
cante americano até ser incorporada pela Chrysler nos anos 80.
E, seu primeiro ano 13.905 Metropolitans ganharam as ruas nos
EUA ou no Canadá.
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Mercedes-Benz 220 SE de 1959


Nos anos 60, a Mercedes-Benz optou por linhas mais recentes,
mesmo assim discretas no seu conjunto. Devido aos seus ângulos
pontiagudos, supostamente para orientarem o condutor nos es-
tancionamentos, toda a gama não tardará a ser conhecida, tanto
por clientes como por jornalistas, como <>.
O novo 220 SE constituía o supra-sumo em matéria de moto-
rização e de equipamento, internamente classificado como 220SEb
para o diferenciar do modelo Ponton existente até então. A série
que precedeu a classe S foi a do 220SE dos anos 1959 e 1965, equi-
pada com faróis em bloco vertical original, com uma aplicação em
cromado mais volumosa e dotada de um abitáculo totalmente novo.
O 220SE vem equipado com Otto (quatro tempos) 6 cilindros
em linha longitudinal á fente, uma cilindrada 2195 cm3 para uma
potência de 120 CV ás 4800 rpm, a limentação é directa (Bosch)
2 valvulas por cilindro e uma distribuição de árvore de cames á
cabeça, transmissão traseira e uma embraiagem de disco único
caixa de velocidades de 4 relações (manuais ou automáticas)
direcção de esferas circulantes, travões hidraulicos, conseguia
uma velicidade 172 km/h
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008





















Simca Aronde de 1952

O Voo da andorinha

O Aronde foi o primeiro Simca que não se baseava num
modelo Fiat. Desde 1935, a marca tinha fabricado em França
o Topolino (Simca 5 e 6) e o Balilla 1100 (Simca 8) sob licença
italiana. Henri-Théodore Pigozzi, o seu director, optou finalmente
por criar um automóvel próprio que nada tivesse em comum com
os carros italianos. O Aronde tinha uma caroçaria totalmente nova
e moderna, mas mantinha uma tecnólogia já comprovada, com
apenas algumas ligeiras alterações. Muito ao estilo norte-ameri-
cano, receberia continuados retoques estéticos, o que obrigava
so clientes a seguirem uma determinada moda e a mudar cons-
tantemente de automóvel para não se sentirem ultrapassados.
Este sistema, apesar de bastante criticado, reverteu num sucesso
para o Aronde, que permaneceu muitos anos em produção até
culminar nos P-60, os últimos da saga. Também contou com
versões de duas e quatro portas.
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BMW 700 de 1958


O Carrinho que reergueu a BMW

Quando se fala em um carro alemão com motor traseiro
de cilindros opostos (boxer), refregirado a ar, você só pensa
em Porsche 356/911 ou em algum Voplkswagen?. pois houve
um terceiro fabricante a utilizar essa solução: a BMW Beyerische
Motoren Werke (Fabrica de motores Bávara), no modelo 700,
o carro que a salvou da crise no final da década de 50.
O projecto nasceu das sugestões de Wolfgang Denzel, importador
BMW em Viena, o seu amigo e presidente da empresa, Richter-
Brohm. Denzel defendia que a marca, então fabricante dos enor-
mes sedãs 501 e 502, do roadster 507 e dos microcarros Isetta,
criasse um cupê pequeno e de apelo desportivo. Ele mesmo,
iniciado na construção de veículos, resolveu construir um, com
base no chassis e no motor do Isette 600 de quatro lugares.
Com o desenho a cargo do estilista italiano Giovanni Michelotti.
o protótipo ficou pronto em julho de 1958.
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Opel Rekord Carrinha


Mais outro modelo emblemático que nao quiz deixar
de o colocar aqui, muito embora nao tenh elementos.
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Opel Kapitan de 1958


Nao tenho elementos deste modelo.todavia como
e um modelo tao pouco visto nao qui< de o colocar aqui.
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sábado, 20 de dezembro de 2008




















Austin A35 Seven de 1951

Um carro muito popular

Em Maio de 1952 ficaram prontas as primeiras unidades,
já preparadas para a exportação e em parte com o volante
á esquerda, o que era normal, já que a sua venda em mer-
cados exteriores á Grã-Bretanha se previa desde o ínicio.
O comprador nacional teve até de esperar pela sua vez.
Em finais de 1953, a Austin apresentou uma versão de
aspecto muito mais elegante, com apenas duas portas
mais amplas. Álém disso, uma recolocação da roda so-
bressante, situada no porta bagabens e apoiada no banco
traseiro, e do depósito de gasolina aumentava a capacidade
do espaço para as bagagens. Este modelo também mostrava
á frente uma ligeira alteração no seu design.
O Austin A 35 vinha equipado com um motor de 4 cilindros
em linha, refrigerado a àgua com uma cilindrada de 948cc
e um apotência de 34CV, alimentado por carburador Zenith
com uma caixa de 4 relações e conseguia uma velocidade
máxima de 118 km/h
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Alfa Romeo Giulietta Sprint Coupé - 1958

Um coupe´chamado Sprint;

O Sprinte Coupé surgiu em 1954 com um novo motor de
quatro cilindros de 1.290 cc de cilindrada que debitava 80CV
e garantia uma velocidade máxima de 165 km/h. Na altura,
era um resultado notável e fazia do Sprint um excelente carro
de competição. Em 1956, a Alfa modificou o motor para obter
mias 10 Cv e introduziu o Spint Veloce, que atingia uma velo-
cidade máxima de 180 km/h.
Em 1962, os motores de toda a gama foram incrementados
para 1600cc. de cilindrada. E também a sua disposição
passou do diminuitivo Giulietta para o nome mais adulto
Giulia. Durante a sua existência, foram vendidos 27 mil uni-
dades do Giulietta Sprint.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008





















Cadillac Eldorado Biarritz de 1959


Quando Harley Earl se reformou em 1959, fê-lo em grande,
plasmando no Cadillac Eldorado Biarritz de 1959 a concepção
revolucionária daquilo que idealizava ser um carro luxuoso.
O enorme convertível de duas portas, que adoptou o nome da
bonita localidade da costa francesa, Biarritz, era um compêndio
estilístico das tendências aerónauticas que tanto apaixonavam
Earl, ao mesmo tempo que representava uma mostra tecnológica
de primeira linha.
O autómovel dispunha, de série, de certos elementos como
vidros eléctricos, assentos forrados a pele, capota de descapo-
tável eléctrica, fecho centralizado de portas ; e, além do mais,
contava com uma extensa lista de opções, entre as quais se des-
taca o subversivo sistema Twilight Sentinel (que acendia os fa-
róis autimáticamente ao atravessar lugares escuros, como um
túnel), um controlo de velocidade de cruzeiro, ar condicionado
e um vasto leque de extras capaz de satisfazer os caprichos de
qaulquer utilizador.
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Vauxhall Victor de 1957

Classe média bratânica

A empresa britânica Vauxhall Iron Works, cujo nome era
o mesmo da cidade onde se instalou, foi fundada em 1857
para fabricar bombas e motores marítimos. O primeiro Au-
móvel vinha de 1903, um roadster com motor de 5CV e
câmbio de duas marchas. Em 1907, dois anos após se mu-
dar para a cidade de Luton, tornava-se a Vauxhall Motors
de Ldt; em 1925 era adquirida pela General Motors ame-
ricana.
Retomadas as actividaddas após a Segunda Guerra
Mundial, seu primeiro novo modelo era o médio Wyvem,
em 1951. Em meados da década, a linha Vauxhall compre-
endia também os grandes Cresta e Velox, mas havia espa-
ço para um sedã de menos porte. Então, em 1957 era lan-
çado o Victor.
O Vauxhall vinha equipado com um motor de 4 cilin-
dros em linha de 1057cm3 e comando de válvulas no bloco.
Fornecia potência liquida de 48CV, uma caixa de velocida-
des manual de 4 relações com tracção ás rodas traseiras.
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BMW 600 de 1957


O BMW 600 foi fabricado pela empresa alemã de 1957
a 1959 e possuia um motor traseiro de dois cilindros, re-
fregirado a ar, de 582cc permitindo atingir a velocidade
máxima de 103 km/h e uma caixa de velocidades manu-
al de 4 relações
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008





















Studebaker Silver e Golden Hawk - 1957


Os coupés Studebaker Hawk representavam, na gama
tradicional do fabricante de South Bend, uma alternativa
GT interessante. Não obstante, a difusão destes automóveis
foi limitada pelos meios escassos da empresa.
O Studebaker trazia montado um motor de 8 cilindros
em V de 275CV denominado pelo enorme compressor cen-
trifugo McCulloch movido por uma correia sólida.Uma caixa
de velocidades automática, alimentado por carburador Stron-
berg WW de duplo corpo.
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domingo, 14 de dezembro de 2008





















Citroen 2CV de 1957

Ano de 1936, mercado de Clermont Ferrand. Pierre
Boulanger, director-geral da Citroen, está de férias na re-
gião e contempla o trânsito. Clermont Ferrand não é uma
cidade industrial é o centro de uma área agricola muito mo-
vimentada e o dia de mercado traz pequenos agricultores
e camponeses para vender e comprar produtos frescos. O
cavalo e a carroça eram o meio mais comum de transporte
na França rural e, á medida que contemplava o cenário,
Boulanger começou a pensar como todas aquelas pessoas
poderiam vir a tornar-se seus potênciais clientes. O que
era necessário, pensava ele, era uma forma simples de
transporte, tão simples como....como 4 rodas e um chapeu
de chuva!.
O 2 Cv tinha um motor de 2 cilindros arrefecidos a ar
e válvulas á cabeça, uma cilindrada de 375cc uma potência
de 18cv, um carburador simples invertido e uma velicidade
máxima de 60 km/h
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A CITROEN 2 CV FORGUNETE

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Citroen DS 19 " BOCA DE SAPO"

No início dos anos 50, os engenheiros da Citroen
depararam-se com um problema. tento construído o
Traction Avante ( a celebre arrastadeira) e o 2CV, o
que poderia seguir-se a duas lendas?. A resposta foi
criar um dos carros mais importantes da segunda me-
tade so século XX, o DS 19. Em Francês , DS pronuncia-
-se "deéssse"- o que significa deusa. Nunca duas letras
foram tão bem escolhidas. O estilo original e a forma do
DS 19 - ainda capaz de fazer parar o trânsito hoje- trans-
mitem uma indiscritível sensação de poder.
O seu motor, um 4 cilindros em linha com uma cilin-
drada de 1911cc para um potência de 75CV ás 4500 rpm
alimentado por um carburador simples para conseguir
uma velocidade máxima de 140km/h
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CITROEN DS 19 "BOCA DE SAPO"

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CITROEN DS

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CITROEN DS 19 "PRESTIGE"

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MERCEDES BENZ-190 SL C/ CAPOTA

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Mercedes-Benz 190 SL de 1957

O 190 SL era provavelmente o duas portas alemão mais
elegante da época. A quase totalidade dos primeiros veículos
construídos eram cinzento metalizado. Foi só a partir de 1957
que a gama das cores se enriqueceu.
O modelo 190 SL apresentou-se com um motor Otto de
quatro tempos com 4 cilindros em linha-longitudinal á frente,
com uma cilindrada de 1897 cm3 para uma potência de 105CV
alimentado por dois carburadores invertidos Solex, 2 válvulas
por cilindro a transmissao de árvore de camos á cabeça e cor-
rente dupla a embraiagem de disco único a seco uma caixa de
velocidadas de 4 relações manuais para uma velocidade máxi-
ma de 171 km/h
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Facel Vega Facella de 1959


Jean Daninos, o fundador da marca Facel Vega em 1954,
conseguiu vender a clientes previlegiados magnificos coupés,
simultaneamente desportivos e luxuosos.
Em 1957, para completar o catálogo, introduziu-se num
mercado ainda mais restrito, o das limousines de luxo.
Este Facel vinha equipado com um motor de 8 cilindros
de 4940 cm3 para uma potência de 260CV alimentado por
carburador Cárter de quádruplo corpo, válvulas á cabeça
com uma caixa automática ou manual de 4 relações para
uma velocidade máxima de 190km/h
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MORGAN MX-4 SUPER SPORT

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Morgan 4x4 Serie II de 1956


Com uma linha influenciada pela estética dos anos trinta.
o Morgan tornou-se num dos modelos de colecção. O carácter
exclusivista devía-se á aliança entre o design e as prestações
desportivas do produto britânico.
A linha deste modelo caracteriza-se pelo enorme capot,
sob o qual se encontra o motor, e que para ser fechado era
auxiliado pela colocação de um cinto. Este desportivo de dois
lugares destacava um motor de 3,6 litros com 8 cilindros
em V, cujo débito de 136CV permitia alcansar 200 km/h
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BMW 507 de 1956

Uma obra-prima rara

Nascido para satisfazer uma clientela americana opulenta,
este roadster lendário, apesar de ter tido uma difusão escassa,
é muito recordado por uma linha soberba e diferente, a tam-
bém por ter fechado uma etapa sombria de história da BMW.
Este modelo vinha equipado com um motor BMW de 8 cilin-
dros em V com uma cilindrada se 3168 cm3 para uma potência
de 150CV ás 5000 rpm, alimentado por dois carburadores
invertidos de duplo corpo, com váulvulas em linha, uma caixa
de velocidades com 4 relações e mais a marcha atrás para uma
velocidade máxima de 220 km/h
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008




















Packard Caribean de 1955


O Caribbean foi o último projecto de Richard Teague
para a Packard. Este anutomóvel foi colocado no topo da
marca e destinava-se a uma clientela abastada e com poder.
O seu rival era o Cadillac Eldorado convertível. Embora no
início, em 1952. quando apareceu o primeiro Caribbean
as suas vendas não tenham sido desencorajadoras, depres-
ssa perderam terreno face aos seus concorrentes. A Packard,
que tinha perdido parte do seu prestígio ao fabricar carros
económicos, numa tentativa desesperada para fazer subir
as vendas, não conseguio competir com a qualidade e a ele-
gãncia dos Cadillac. O Caribbean, na sua primeira versão
de 1952, dispunha ainda de um motor de 8 cilindros em
linha com válvulas laterais.A este motor sucedeu um mo-
derno V8 de 275CV. Tal potência era necessária para fa-
zer mover as mais de duas toneladas de peso do Caribbean
a uns meritóris 190 km/h. Em 1956 surgui outras versão
deste V8 com 310 CV e 6,1 litros de cilindarada. Porém,
nesse ano a produção atingiu apenas as 276 unidades
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